Por Thaís Gomes
A Associação Educacional Quero-Quero de Reabilitação Motora e Educação Especial existe há trinta anos e foi fundada por Valde e Paulina Ghertman, que tiveram um filho com paralisia cerebral, e não encontravam em São Paulo uma instituição que integrava todas as atividades de que um portador especial necessita. A instituição possui dez profissionais com especialidade neurológica. São fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais e psicólogos que desenvolvem atividades diárias para a adaptação e estimulação dos pacientes. Um dos principais objetivos da Instituição é dar uma melhor assistência para as crianças e inserir os adultos no mercado de trabalho. Para isso, existe o Espaço Cria-Ação, um projeto onde os adultos a partir do contato com a natureza desenham suas impressões em um cartão comercializável. Parte do dinheiro arrecadado fica com a Instituição, que não possui fins lucrativos, e a outra parte é rateada entre os alunos. Ana Lúcia Barros, de 36 anos, só se comunica através de uma prancha de comunicação alternativa desenvolvida pela fonoaudióloga, e com essa adaptação já escreveu quatro livros infantis, que já foram adaptados para um teatro de fantoches. ”Gosto de escrever sobre o universo infantil”, relata Ana Lúcia. A coordenadora pedagógica Sandra Carabetti diz
que os pacientes possuem uma seqüela irreversível que deve ser trabalhada para uma melhora no estilo de vida. “Essa integração com os alunos do Mackenzie é muito importante”, conclui Sandra.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment